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pilha de livros

Dom às 9

Poesia nova todo domingo de manhã

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Por onde passei,

passei.

Passeei.

Está passado.

Por onde andei,

andei.

Passeei.

Está explorado.


Por onde fui,

exerci a mim mesmo.

Estou modificado,

um tanto a mais lapidado.


Lá ficou, lá fiquei,

foi bom ou não

enquanto durou.

Durei.

Me modificou,

mas é passado,

ainda que vigoram, por ora,

os efeitos não calculados.


O futuro passará.

Enquanto não chega,

eu sou no presente

o que posso me tornar.

Tornar-me-ei.

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Não penses tu

que a luz negra da madrugada

de mim fará um magoado adolescente

só porque criaste em mim

o suposto hábito corrosivo e displicente

de me entender enquanto nós.


Não penses tu

que por eternizar em minhas memórias

seu laceado e convidativo sorriso

permitirei ser arrebatado pelas lembranças

do que fomos no passado sem juízo.


Não penses envaidecida

que por eu ainda pensar em ti,

a tenho como um monumento afetivo

sobre o que sofri.




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O meu verso

programado ou de improviso

é sorriso.

É lágrima cristalina o meu verso. Por ele, atravesso

sensíveis corações

com os quais converso

sobre angústias, belezas,

sobre emoções.

Quando lê-los,

só uma coisa eu a ti peço:

lembre-se de que cada único verso

veio de alguém imerso

num gigantesco e lúdico universo

em formação.

Por isso mesmo,

controverso por definição.


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