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pilha de livros

Dom às 9

Poesia nova todo domingo de manhã

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Ainda que seja efêmero

é amor.

Ainda que momentâneo,

é eterno.

O fraterno sentimento espontâneo

é o mais lindo.

Não é porque passou,

que acabou.

Só tem fim

o que sequer começou.

Uma vez amor,

eternamente amor.

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Sobre a parede branca

o Sol projeta, com uma luz amarela

a sombra de uma pequena planta,

cuja serenidade tanto me encanta.


Por minutos, a planta vagueia e vagueia.

Lado a lado, passeia e passeia,

a mim se exibe, sem altivez.

Tímida, talvez.


Logo, a cortina bege

assume aquele movimento.

Denuncia a chegada do vento.

Que pena!

Encoberto, o Sol tira de cena

o que eu vejo da planta,

mas ela em algum lugar permanece.


Com o seu balancear,

vagueia e vagueia.

Passeia a planta

com o seu brilho particular.

Agora sem a luz amarela

que a exibiu por tabela.

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E essa pressa louca

que não cessa,

abunda a vida pouca

e me estressa.

Arremessa ao vício do passo a passo

à beira do precipício,

cujo único "benefício"

é me afastar de mim,

a quem não mais alcanço.

Sequer reconheço

quem eu era no começo.

E se não sei quem fui,

desorientado estou,

amanhã sequer serei.

E essa pressa louca

que não cessa?


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