O breu do céu é tão infinito!
Um silencioso grito
tão estupendo e inacabável
quanto indecifrável.
Às vezes desolador,
por hora, um confortável dissabor.
O bendito céu noturno é outro,
faz de garoto
qualquer suposto homem maroto.
Se pensa o céu,
por sua imensidão,
ser eu uma criança,
faço dessa vastidão,
não melancolia,
mas uma aliança
com o autor da criação.
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