Eu já não me importo com respostas,
não suporto arrogantes pontos finais.
Respostas encerram a minha busca,
como se eu não tivesse mais
com o que me envolver.
Respostas são tão autoritárias,
deterministas, prepotentes!
Perguntas carecem de gravidade.
São os pontos de interrogação
que me fazem levitar
sobre a cidade
e triunfar no mar
da imaginação.
Meio que penso que o latejante palpitar denso faz do meu castigado peito a guarida do que por ela sinto. Peito que não repousa por ela...
Presente é presença. Presença sem presente é presente. Presente sem presença é ausência, não presente.
Quisera eu saber fazer falta em seu ser, movimentar na cadência do seu respirar, ser o sal que tempera o ondular do seu, do nosso mar....
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